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Aleitamento materno melhora saúde da mães e dos bebês

Do site da Agência Brasil

No link o ÁUDIO da entrevista

por Beatriz Albuqerque - Repórter da Rádio Nacional - Brasília

02/08/2021

Marina é uma linda menina de cabelos pretos e olhos de amêndoas. Com 1 ano e 8 meses, ela brinca, corre, frequenta a escola e come de tudo. Mas quando precisa de um aconchego, ela corre para o colo da mãe, Andréia, e pede o "mamá". A pequena é amamentada em livre demanda desde o nascimento. A mãe, policial, diz que se preparou para isso. Durante a gestação, estudou, leu e se cercou de profissionais que incentivam a amamentação. Para Andréia, o apoio do marido e da mãe foram fundamentais nessa escolha.

E é justamente o apoio e a responsabilidade compartilhada o tema deste ano da Semana Mundial de Aleitamento Materno. O médico pediatra Moisés Chencinski, membro do Departamento Científico de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria, explica que o poder público também é responsável por oferecer suporte para que as mães que precisam e querem amamentar seus bebês, façam isso com respeito e segurança.

Para o médico Moisés Chencinski, a rede de apoio que sustenta e ampara essas mães está na família, na comunidade, nas instituições de saúde e no ambiente de trabalho. O médico destaca ainda que a orientação da OMS - Organização Mundial da Saúde é o aleitamento materno até os 2 anos ou mais. Ele explica que isso melhora a saúde dos bebês e das mães.

De acordo com o médico, o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses, em livre demanda, e pelo menos até os 2 anos, poderia evitar, por ano, 20 mil mortes maternas e 823 mil óbitos de crianças com menos de 5 anos, além de uma economia mundial de 300 bilhões de dólares.

 

Dr. Moises Chencinski - CRM-SP 36.349 - PEDIATRIA - RQE Nº 37546 / HOMEOPATIA - RQE Nº 37545