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Criança resfriada? 5 coisas que você pode fazer para ajudar

Do site da Revista Crescer

Seu filho vive resfriado? Saiba que uma criança saudável, na faixa etária dos 2 anos, pode ter até oito resfriados ao ano. E se ela já vai à escola, o número pode aumentar para 14

por Crescer

03/07/2019

Nariz escorrendo, dificuldade de respirar, coriza, tosse, dor no ouvido ou na garganta... Se até aprece que estamos descrevendo os sintomas do seu filho, saiba que há grandes chances de ele estar resfriado. O problema geralmente é causado pelo rinovírus e difere da gripe porque ela conta ainda com o agravante da febre alta, da dor muscular e de muito cansaço. Mas saiba que, com alguns cuidados em casa, é possível aliviar o que seu filho está sentindo e ajudá-lo a sair dessa mais rapidamente.

Ah, antes que você entre em pânico ao notar que seu filho vive com o nariz escorrendo e com tosse, saiba que uma criança saudável, na faixa etária dos 2 anos, pode ter até oito resfriados ao ano. "E se ela já vai à escola, o número pode aumentar para 14”, ressalta o pediatra homeopata Moisés Chencinski, de São Paulo.

1. DÊ BASTANTE LÍQUIDO E OFEREÇA PEQUENAS REFEIÇÕES AO LONGO DO DIA

Durante o período em que seu filho estiver doente, ele pode perder o apetite. Isso é normal! O importante é mantê-lo hidratado. Para isso, ofereça e ele sucos, água e chás. Também ofereça pequenas porções de comidas ou lanches saudáveis ao longo do dia, mantendo-o bem alimentado. Isso o ajudará a reagir contra o vírus. O tratamento tem como objetivo aliviar os sintomas, pois, em geral, a cura é espontânea. 

2. APOSTE NO UMIDIFICADOR

Normalmente, a única contraindicação aos umidificadores é a possibilidade de deixar o ar úmido demais, cenário ideal para a proliferação de fungos e bactérias – em geral, quando o aparelho fica ligado durante muito tempo. “Se a umidade do ar estiver baixa, no entanto, não há problema em dormir a noite toda com o umidificador ligado, desde que o ambiente seja bem higienizado e haja circulação de ar”, explica a pneumologista Beatriz Barbisan, da Escola Paulista de Medicina (Unifesp).

Para quem não tem o aparelho em casa, há outras alternativas que funcionam bem, como: pendurar toalhas molhadas e usar bacias com água. Nesse último caso, por questão de segurança, é preciso ficar atento para que a bacia seja colocada longe do alcance das crianças.

3. NÃO MEDIQUE SEU FILHO POR CONTA PRÓPRIA

Quem nunca pensou em comprar o mesmo remédio que curou a tosse terrível do filho de uma amiga? Analgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios são os medicamentos campeões de uso sem prescrição médica. E, como você sabe, tomar remédio sem a orientação de um profissional habilitado se chama automedicação. Se já é perigoso para os adultos, imagine para as crianças. "Medicamentos são drogas produzidas com o objetivo de exercer um efeito sobre as reações químicas do organismo, cessar ou aliviar sintomas desconfortáveis ou tratar uma doença. Só que somos pessoas únicas. O que pode fazer bem para um indivíduo, talvez não seja o mais recomendado para outro", lembra a pediatra Ana Maria Escobar, professora de pediatria da Faculdade de Medicina da USP. 

4. INCENTIVE O REPOUSO

É comum as crianças ficarem indispostas e mal-humoradas quando estão resfriadas. Se notar esse comportamento em seu filho, incentive o repouo. Nesse período, que tal assistir àquele desenho que ele gosta ou ler um livro bacana para ele enquanto aguarda a recuperação? 

5. CUIDADOS COM O NARIZ

Enquanto algumas crianças ficam com o nariz escorrendo, outras ficam congestionadas. Em ambos os casos é indicado fazer uma lavagem nasal com soro para evitar que a secreção se acumule, ajudando na respiração. 

Dr. Moises Chencinski - CRM-SP 36.349 - PEDIATRIA - RQE Nº 37546 / HOMEOPATIA - RQE Nº 37545