O termo dieta é confundido em nosso meio com restrição alimentar ou "regime de emagrecimento". No sentido exato do termo, dieta é tudo o que uma pessoa come e bebe durante o dia, independente de engordar, emagrecer ou manter o peso. Pode ser uma "dieta geral' ou uma dieta específica para o tratamento de doenças como o diabetes, a insuficiência renal, a gastrite, etc. O manejo terapêutico dos alimentos é chamado de dietoterapia e o profissional habilitado a exercer a dietoterapia é o nutricionista.
Eu faço questão de iniciar este assunto conceituando bem, porque é muito comum àquelas pessoas que desejam emagrecer se aconselharem com todos os tipos de "profissionais" da nutrição como as amigas, vizinhas, tias, colegas, parentes, professoras, revistas, internet, T.V. e, inclusive, outros profissionais de saúde que se aventuram a prescrever "a dieta ou regime ideal".
Muitas dietas da moda emagrecem temporariamente porque, a partir do momento em que se decide modificar a alimentação, presta-se mais atenção ao que se come, e há uma redução das calorias ingeridas. Mas, como é impossível seguir este novo cardápio por um tempo longo, volta-se a engordar tudo e mais um pouco, desencadeando-se o famoso efeito sanfona (qualquer semelhança com a sua realidade não é mera coincidência).
Muito mais importante do que emagrecer é conseguir conservar o peso adequado. Para que isso seja possível, é necessário, antes de tudo, se conscientizar de que emagrecer é um "processo" que exige uma "mudança no estilo de vida". É necessário abandonar a idéia da "dietaradicaldecurtoprazo" e "aprenderacomerdireito". O que funciona mesmo é a reeducação alimentar, e o tempo que leva este processo varia muito de pessoa para pessoa. É preciso se lançar com vontade e persistência neste projeto de mudança, que trará saúde para a vida toda.
Nossa proposta aqui, será a de fazer uma análise crítica, sob a ótica da nutrição, de algumas dietas de emagrecimento divulgadas na mídia. Com certeza, não temos a pretensão de abranger o universo total destes regimes, pois neste exato momento, enquanto você está lendo este texto, alguma nova moda já deve ter sido lançada por aí.
Dietas de proteínas ou descarboidratadas (ou low carb)
A dieta de proteínas criada pelo Dr. Robert Atkins na década de 70, relançada recentemente, baseia-se no consumo abundante de proteínas animais (ovo, bacon, carnes e queijos) sem restrição de gorduras, e pobre em alimentos fonte de carboidratos (pão, arroz, batata, massas, frutas). A alegação do referido doutor com este método era a de provocar um estado alterado do metabolismo, conhecido como "cetoacidose", conseqüência da queima de gorduras como fonte de energia para o corpo. Na sua teoria, esta situação artificial impede que as gorduras alimentares se transformem em gordura corporal.
À primeira vista, para algumas pessoas que não suportam restrições nas quantidades, esta dieta é encarada como a solução dos problemas de obesidade, pois é permitido consumir carnes e gorduras à vontade.
Em um segundo momento, isto é, após algum período seguindo fielmente a dieta de Atkins, algumas pessoas não suportam os efeitos colaterais decorrentes deste desequilíbrio alimentar. O cardápio monótono e de difícil digestão também leva algumas pessoas a reduzir as quantidades dos alimentos ingeridos, fato este responsável pelo emagrecimento, segundo alguns especialistas.
Além disso, a ilusão do "comer sem limites" também se desfaz facilmente depois de um tempo com restrições a alguns alimentos muito apreciados como pães, massas, frutas e doces, e derruba a motivação de muitos para continuar com este regime.
Vantagens:
Não há redução nas porções de alguns alimentos gordurosos como em outras dietas de emagrecimento.
Desvantagens:
Tem alto custo.
É desequilibrada nutricionalmente.
Apresenta carência de vitaminas, minerais, fibras e fitoquímicos (substâncias benéficas encontradas em vegetais).
Tem alto teor de colesterol, gorduras saturadas e sal, elevando o risco de doenças do coração.
Sobrecarrega o fígado para a metabolização de proteínas e gorduras. Predispõe ao risco de desenvolver cálculos biliares e esteatose hepática (fígado gorduroso).
Sobrecarrega os rins para eliminação de sal e dos resíduos da degradação das proteínas.
Provoca sintomas indesejáveis como dores de cabeça, desidratação, enjoo, irritabilidade, alteração do paladar, fadiga, mau hálito, mau humor e insônia decorrentes do desequilíbrio bioquímico do organismo (Cetose).
Perda de cálcio pela urina favorecendo o aparecimento da osteoporose.
Perda significativa de músculos gerando flacidez. Praticantes de esportes sentem fadiga muscular, falta de ar e de energia.
Predispõe ao risco de desenvolver câncer.
Venho aqui mais uma vez comentar sobre a recente dieta milagrosa que está “bombando” por aí.
Trata-se de mais um modismo chamado de dieta das estrelas ou dieta das celebridades, que contou com o aval de uma nobre senhorita que a adotou como forma de estar magérrima (IMC < 16) para seu casamento real.
É a primeira vez que você ouve este apelo, certo? Errado!
Outro “dejá vu” de dieta de moda!
A receita é a mesma: muda-se uma coisinha aqui, um ingrediente ali, lança-se na mídia com apoio de livros, clínicas, sites e profissionais como sendo a mais nova descoberta da medicina no campo do emagrecimento e… "voilá": todo mundo corre para fazer mais esse malabarismo alimentar para ficar mais magro!!!!
Outra diferença é que desta vez a dieta de proteínas foi reeditada por um francês "Uh lá lá".
Como já disse anteriormente, a minha proposta é fazer uma análise crítica de algumas dietas de emagrecimento divulgadas na mídia sob a ótica da nutrição.
Vamos aos esclarecimentos:
A dieta francesa, também conhecida como dieta Dukan, foi criada há mais de 10 anos pelo médico neurologista francês Pierre Dukan.
Trata-se de mais uma "re-re-reedição" de dieta de proteínas ou descarboidratada onde há uma drástica redução de todos os carboidratos por um período inicial, voltando a introduzi-los quando seus adeptos alcançam os objetivos de emagrecimento. Esta estratégia foi preconizada na década de 70 pelo Dr. Atkins (veja em dietas descarboidratada neste site) que recebeu muitas críticas e já reapareceu algumas vezes com outra roupagem como esta agora.
A Dieta Dukan é dividida em quatro fases:
Fase de Ataque: Tem duração de 2 a 7 dias e representa a fase mais radical da dieta, em que são permitidos apenas alimentos de origem animal cuja composição é principalmente proteína e gordura. Alimentos permitidos nesta fase: carnes magras, fígado, rins, aves, peito de peru ou frango, peixes, frutos do mar, iogurtes, queijos, leite desnatado e ovos.
Fase de Cruzeiro: Nessa fase alguns legumes e verduras são gradualmente adicionados, alternando os dias de consumo só de proteínas com a combinação de proteínas e os vegetais permitidos. Essa fase deve ser mantida até se atingir o peso desejado. Vale lembrar que este período pode ser de meses, dependendo de quantos quilos a pessoa deseja perder. As hortaliças permitidas são: pepino, berinjela, tomate, rabanete, palmito, aipo, cogumelos, alho-poró, abobrinha e todos os vegetais folhosos.
Fase de Consolidação: Tem como objetivo inserir outros alimentos e evitar a recuperação de peso, que comumente acontece após uma perda rápida. Essa fase tem a duração de 10 dias para cada quilo perdido nas fases anteriores, ou seja, se foram 12 quilos esta fase deverá ser mantida por 120 dias (quatro meses) Nessa fase é introduzida uma porção de pão integral, duas de frutas (exceto banana, uva e cereja) e uma de qualquer tipo de queijo ao dia. Permite-se também duas porções semanais de outros alimentos contendo carboidratos como feijão, arroz ou macarrão. Além disso, pode-se fazer 2 "refeições completas" onde se come qualquer alimento que já tenha sido consumido nesta dieta, acompanhado de uma taça de vinho ou de cerveja.
Fase de Estabilização Permanente: Recomenda o autor que a fase de estabilização seja seguida durante toda a vida como forma de manter o peso conquistado. Essa fase é baseada em 3 regras básicas: a fase de ataque deve ser repetida uma vez por semana, a atividade física e o consumo de 3 colheres de aveia por dia também devem ser mantidos indefinidamente.
Vantagens:
Para quem gosta de comer grandes volumes, na primeira fase não há limitação na quantidade, somente restringem-se os tipos de alimentos permitidos.
A inclusão de legumes e verduras na lista dos alimentos na segunda fase leva à uma ingestão maior de fibras e alguns minerais e vitaminas. Com isso, já se torna possível haver um melhor equilíbrio de nutrientes, apesar de não ser total.
Ensina conceitos importantes que podem ser seguidos por toda a vida como a ingestão de bastante água e prática de exercícios.
Desvantagens:
Alto custo.
Desequilibrada nutricionalmente.
Apresenta carência de vitaminas, minerais, fibras e fitoquímicos (substâncias benéficas encontradas em vegetais).
Tem alto teor de colesterol, gorduras saturadas e sal, elevando o risco de doenças do coração.
Sobrecarrega o fígado para a metabolização de proteínas e gorduras. Predispõe ao risco de desenvolver cálculos biliares e esteatose hepática (fígado gorduroso).
Sobrecarrega os rins para eliminação de sal e dos resíduos da degradação das proteínas. Se essa situação permanecer por longos períodos, há o risco do desenvolver insuficiência renal.
Pode provocar sintomas indesejáveis como dores de cabeça, desidratação, enjoo, irritabilidade, alteração do paladar, fadiga, mau hálito, mau humor e insônia decorrentes do desequilíbrio bioquímico do organismo (acarreta a liberação de corpos cetônicos, componentes que em altos níveis podem ser prejudiciais às células).
Perda de cálcio pela urina favorecendo o aparecimento da osteoporose e cálculos renais.
Perda significativa de músculos gerando flacidez. Praticantes de esportes sentem fadiga muscular, falta de ar e de energia.
Predispõe ao risco de desenvolver câncer.
A dieta de South Beach foi desenvolvida pelo cardiologista Arthur Agatston, de Miami. Apesar das semelhanças com a dieta de Atkins, devido à redução no consumo de carboidratos, Agatston aproveitou para difundir o conceito de "bons" e "maus" carboidratos e de gorduras "boas" e "más", levando seus adeptos a observar a origem das proteínas e gorduras consumidas.
Na fase inicial, que dura 2 semanas, é severamente restrito o consumo de carboidratos contidos em cereais, e frutas; a ingestão deste nutriente fica restrita apenas às leguminosas como o feijão, soja, lentilha e ervilha. O açúcar é classificado como um “mau” carboidrato. Estão liberadas carnes magras, aves sem pele e laticínios desnatados, ovos, azeite de oliva e pequenas porções de oleaginosas como nozes e amêndoas.
Depois dessa fase, o consumo de alimentos à base de cereais e frutas é gradualmente introduzido, porém, em menor quantidade do que antes do início da dieta, e com ênfase em grãos integrais no lugar de farinhas refinadas. Deve-se permanecer nessa fase até atingir o peso desejado.
A terceira fase é aquela a ser seguida por toda a vida. Nela, pode-se comer uma porção de alimentos fontes de "bons" carboidratos, como os cereais integrais, em cada uma das principais refeições. É permitido comer uma porção de algo “proibido” uma vez por semana, como por exemplo um doce ou uma massa.
No caso de comer exageradamente e voltar a engordar, é só retornar à primeira fase da dieta por uma ou duas semanas e, uma vez de volta ao peso ideal, retorna-se à terceira fase.
Vantagens:
As restrições são menos severas que as de Atkins.
A inclusão de leguminosas, azeite, nozes e castanhas na lista de alimentos permitidos leva a uma ingestão maior de fibras e gorduras saudáveis.
A partir da segunda fase, já é possível haver um melhor equilíbrio de nutrientes, apesar de não ser total.
Ensina conceitos alimentares importantes que podem ser seguidos por toda a vida.
Desvantagens:
Alto custo.
Seguir a dieta quando se come fora de casa.
Nos primeiros 14 dias, além de desequilibrada nutricionalmente, pode ser difícil de ser seguida, pois a retirada de alguns alimentos se torna um fator limitante para alguns.
Os sintomas decorrentes da falta de carboidratos podem estar presentes em pessoas mais sensíveis.
A exclusão total de alguns alimentos pode não ser eficiente a longo prazo, pois como em outras dietas restritivas, sentimo-nos privados de algumas comidas e voltamos a comê-las de forma exagerada.
Nem todos se adaptam a essa dieta, pois não existe uma receita única que atenda a todas as preferências.
A dieta conhecida popularmente como dieta da USP circula de mão em mão desde 1996. Trata-se de um cardápio de 7 dias, repetido por mais 7 dias. Promete a redução de 1 quilo por dia.
A proposta desta dieta é a de ingerir alguns alimentos fontes de proteínas animais como presunto, ovo e carne, e restringir alimentos fontes de carboidratos.
Ninguém sabe até hoje quem foi o autor de mais esta dieta, porém o que se tem certeza é que ela não tem sua origem em nenhum estudo realizado por profissionais da USP. Ao contrário, usa-se indevidamente o nome da Universidade de São Paulo para lhe conferir credibilidade.
Já foi analisada por professores da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP, que declararam o seguinte:
"É uma dieta totalmente desbalanceada, não possui nenhum fundamento científico. As pessoas podem até emagrecer, mas com prejuízos para o organismo. O consumo em excesso de carnes e ovos pode aumentar as gorduras saturadas no organismo e predispor a riscos de doenças cardiovasculares."
Vantagens:
Não há.
Desvantagens:
Monótona.
Desequilibrada nutricionalmente.
Pobre em vitaminas e minerais.
Alto teor de colesterol e gorduras saturadas.
Antes de falar sobre esta dieta cabe uma explicação:
Os nutrientes que fornecem energia em uma dieta são os carboidratos, proteínas e gorduras. Os alimentos, em geral, contém mais do que só um destes nutrientes.
Entende-se como uma dieta equilibrada aquela onde 50 a 60% da energia seja proveniente de carboidratos, 15 a 20% de proteínas e de 25 a 35% de gorduras.
A dieta da Zona foi assim denominada pelo seu autor Barry Sears focalizando a taxa de "40-30-30" de calorias obtidas diariamente de carboidratos, proteínas e gorduras, respectivamente.
Sears preconiza o "raciocínio hormonal", ao invés do de calorias, como forma de encarar o emagrecimento. "A Zona" é o termo de Sears para o equilíbrio hormonal apropriado.
Quando os níveis de insulina estão baixos, o corpo humano usa a gordura armazenada como energia, causando a perda de peso. O autor ataca as dietas da "pouca gordura" alegando que estas aumentam a produção de insulina pelo organismo, o que faria o corpo armazenar mais gordura.
Vantagens:
Não há redução nas porções de alguns alimentos gordurosos como em outras dietas de emagrecimento.
Desvantagens:
Alto custo.
Esta dieta é considerada desequilibrada como todas as dietas de proteínas, pois são baseadas em um aumento considerável na ingestão de alimentos fonte de proteínas, com a respectiva redução das fontes de carboidratos.
Impossível de se ter o cálculo exato das porcentagens de nutrientes de uma dieta sem o uso de um instrumento de cálculo de dietas.
Essa fórmula é controversa, e muitos profissionais da área de nutrição não apoiam a dieta da zona por falta de comprovação científica dos seus benefícios.
Dietas Líquidas
A "Dieta da Lua" baseia-se na ingestão de líquidos por 24 horas após a mudança de fase da lua.
A pessoa deve tomar suco de frutas, chás, caldos de carne, de frango ou de legumes, e comer gelatina. É recomendado beber pouco café, fazer exercícios físicos e tomar mais um litro de água ao dia, além dos líquidos já mencionados. Vale ressaltar que não se preconiza usar líquidos adoçados como refrescos e refrigerantes, nem vitaminas ou sopas cremosas.
Vantagens
O organismo não desidrata, pois há grande ingestão de líquidos.
Se a pessoa está habituada a comer muitas calorias em grandes quantidades de alimentos, ao adotar esta prática, poderá haver uma "folga" e uma certa desintoxicação dos excessos alimentares.
Desvantagens
A dieta da lua não é fundamentada em trabalhos científicos que comprovem sua eficácia.
É uma dieta pobre em proteínas e vitaminas que engana, pois no dia seguinte sente-se muita fome, o que leva a pessoa a comer em dobro, resultando em um novo ganho de peso.
Pode causar fraqueza, dores de cabeça e mal estar.
Por causa do curto período de tempo, não muda os hábitos nem emagrece, só estimula comportamentos compensatórios.
Dietas como esta não ensinam hábitos alimentares saudáveis, que são fundamentais para o controle permanente do peso.
Não se tem idéia de como e onde apareceu, porém, traz o apelo de ser um método para "queima de gorduras". Refere ser utilizada pelo Hospital do Coração (fato este que não é real), para pacientes cardíacos que necessitam perder peso rápido antes de cirurgias. Mais uma propaganda enganosa !
Essa dieta é composta, basicamente, por uma sopa contendo legumes e verduras como berinjela, repolho, salsão, nabo, pimentão, cebola, cebolinha, misturada com sopa de cebola pronta e purê de tomate. Esta receita única deve ser ingerida diariamente, a qualquer hora do dia ou da noite, sem limite de quantidade, por 7 dias. O cardápio proposto deve ser repetido nas semanas seguintes, até que se atinja o peso desejado.
Os alimentos que acompanham a sopa variam a cada dia, sem nenhuma lógica nutricional. Exemplo: no primeiro dia são permitidas somente frutas (menos banana); no segundo dia apenas legumes e verduras; no terceiro dia, somente frutas e legumes; no quarto dia leite desnatado e bananas, e assim por diante.
Vantagens
Rica em fibras, vitaminas e minerais.
O organismo não desidrata, pois há grande ingestão de líquidos.
Desvantagens
Favorece a formação de gases, causando desconforto.
É pobre em calorias, proteínas e gorduras, e, mesmo com os acompanhamentos, é desequilibrada nutricionalmente. A pessoa pode emagrecer, mas caso consiga manter este regime por muitos dias, corre o risco de apresentar carências nutricionais importantes, pois esta dieta não fornece a quantidade adequada de nutrientes que o organismo necessita.
É extremamente monótona, difere dos hábitos alimentares e não permite fazer muitas escolhas. Pode causar sintomas como fraqueza, sonolência, náuseas e dor de cabeça.
Em resumo: é difícil de ser mantida pelo tempo necessário para emagrecer e, logo que a pessoa volta a comer aqueles alimentos que aprecia, recupera o peso rapidamente.
Já há alguns anos a indústria das dietas elaborou um alimento denominado "shake" que veio para substituir com vantagens (financeiras, é claro!) a dieta "caseira" da sopa. Os shakes são misturas em pó ou prontas para beber, com 200 kcal a 400 kcal.
Este tipo de alimento traz consigo o apelo de ser elaborado com toda a tecnologia para substituir uma ou mais refeições diárias. É declarado "nutricionalmente completo e com baixas calorias", como no trecho extraído de um site do gênero:
"O seu SHAKE, grande companheiro nas dietas de emagrecimento, é um alimento saudável e nutricionalmente completo, com tudo o que de mais importante uma refeição deve ter, só que com muito menos calorias que a refeição convencional. É também uma fonte balanceada de energia, proteínas, fibras, que supre 40% das necessidades diárias de vitaminas e minerais, mantendo seu organismo bem nutrido e resistente".
Devido a muitas queixas de propagandas enganosas, foram feitas análises de "shakes", onde se constatou que estes produtos são desequilibrados nutricionalmente e não devem ser usados conforme apregoam seus fabricantes.
Esses alimentos só devem ser ingeridos se recomendados por um médico e/ou nutricionista (ANVISA/Portaria nº 30/98).
O Conselho Regional de Nutricionistas de São Paulo, após uma análise de uma comissão de especialistas, publicou em seu jornal, um esclarecimento à classe sobre os alimentos especiais para controle de peso (CRN-3 notícias edição nº 82 abri/mai/jun2006).
Como aqui temos a proposta de analisar alguns modismos alimentares, com a visão crítica da nutricionista, seguem abaixo algumas reflexões a respeito do uso de "shakes" para emagrecimento.
Vantagens
Fácil de preparar.
Se a pessoa está habituada a comer muitas calorias em grandes quantidades de alimentos, quando substituir refeições por "shakes", poderá haver uma redução momentânea do volume do estômago e dos freqüentes excessos alimentares.
Desvantagens
É uma dieta desequilibrada, levando ao risco de haver carências nutricionais, por não fornecer ao organismo a quantidade necessária de nutrientes.
Apesar de existir variação de sabores, com o tempo se torna enjoativa, pois difere muito dos hábitos alimentares, e a pessoa não será capaz de manter esta alimentação por tempo prolongado.
Ao interromper sua utilização, a tendência é a de recuperar o peso perdido.
Não favorece a adoção de uma alimentação equilibrada e ilude a pessoa devido aos muitos apelos publicitários, afastando-a cada vez mais, da possibilidade de ter saúde naturalmente.
Dietas Equilibradas
Este é um padrão alimentar com origem nas populações da região do Mar Mediterrâneo (Itália, Grécia, Portugal, Espanha). O Doutor Ancel Keys quando desembarcou na Itália com o exército americano em 1945 constatou que os povos que viviam nas regiões mediterrâneas, embora consumissem uma alta quantidade de gordura, apresentavam uma incidência muito baixa de doenças cardiovasculares. Este fato paradoxal, considerando o ponto de vista nutricional ocidental, despertou o interesse para uma análise mais minuciosa.
Observou-se que a dieta mediterrânea era composta basicamente de alimentos de origem vegetal com grande quantidade de hortaliças, frutas, cereais integrais, pães e sementes. O iogurte e o queijo eram ingeridos regularmente. Peixe e frango eram comidos de forma esporádica e carne vermelha somente em ocasiões especiais. Vinho tinto era bebido regularmente, acompanhando as refeições. As principais fontes de gordura, ingeridas em alta quantidade calórica (35 a 40% do total das calorias diárias), eram as nozes e o azeite de oliva, isto é, gorduras de origem vegetal onde predominam os tipos mono e poli-insaturadas. Enquanto a gordura de origem animal, típica das dietas ocidentais, é predominantemente saturada.
A partir daí passou-se a estudar, com mais profundidade, o efeito dos diferentes tipos de gordura sobre o organismo. Os termos gordura saturada, insaturada e trans já são hoje conhecidos de muitos de nós.
A partir dos estudos do Dr. Keys, muitos outros foram realizados confirmando, de forma irrefutável, o que o já havia sido demonstrado nos anos 50, sobre a Dieta do Mediterrâneo:
1) Evita-se o consumo de elementos típicos da dieta industrializada ocidental moderna, nocivos à saúde (gorduras saturadas e gorduras trans, componentes ultra-refinados como farinhas e açúcares), conferindo maior proteção contra doenças cardíacas e vários tipos de cânceres;
2) Ingere-se substâncias que melhoram, direta ou indiretamente, a função dos vasos sangüíneos, participam ativamente na proteção contra doenças e retardam o envelhecimento.
A explicação para estes efeitos não estaria somente na alta ingestão de gorduras insaturadas (como ômega-3, ômega-6 e monoinsaturadas) e outras substâncias anti-oxidantes, mas, também, em um coquetel contendo elementos chamados de fitoquímicos.
Outro aspecto orgânico, que é mais bem controlado pelos praticantes da Dieta do Mediterrâneo, diz respeito ao peso corporal. Um estudo recente, analisando uma população espanhola, demonstrou que as pessoas que adotam a Dieta do Mediterrâneo, aparentemente, têm menos propensão a atingir sobrepeso ou tornarem-se obesas (mas não emagrecem pelo uso deste tipo de alimentação).
Deve ser salientado que as populações mediterrâneas, originalmente, mantinham no seu dia-a-dia atividades físicas que, comprovadamente, contribuem para a proteção contra doenças, melhoria da saúde e da expectativa de vida.
Vantagens:
Trata-se de uma dieta rica em proteínas vegetais, gorduras boas, fibras, vitaminas, minerais e fitoquímicos.
É uma dieta pobre em gorduras saturadas e trans, com poucos alimentos industrializados ultra-refinados.
Não há deficiência de nutrientes.
Previne doenças cardiovasculares.
Por não ser uma dieta restritiva, pode ser seguida por pessoas de todas as idades, inclusive gestantes, nutrizes e crianças.
Desvantagens:
Pode ser considerada um pouco cara, trabalhosa e difícil de ser seguida por pessoas que tem o hábito freqüente de consumir fast food e alimentos industrializados disponíveis em nosso meio.
Para quem procura perder peso, não se trata de uma dieta de baixas calorias, com finalidade de emagrecimento.
Dietas "culturais"
Este é um tema polêmico não pela sua utilização ou pela sua praticidade ou pela sua adequação. Ele é filosoficamente polêmico. Mas nossa intenção aqui, não é entrar no mérito filosófico das questões. Nossa meta é o esclarecimento. Assim, vamos falar sobre o vegetarianismo como opção alimentar e não sobre o vegetarianismo como opção de vida.
A idéia básica do vegetarianismo é o regime alimentar segundo o qual nada que implique em sacrifício de vidas animais deva servir à alimentação. Assim, os vegetarianos não comem carne e seus derivados, mas podem incluir em seu regime, leite, lacticínios e ovos.
Ser vegetariano, do ponto de vista nutricional, significa apenas não se alimentar de carnes de qualquer tipo (vaca, frango, peixe, carneiro, avestruz, escargô, frutos do mar…) e nem de produtos que contenham esses alimentos.
O vegetariano não come nada que fuja, esboce reação de fuga ou sofrimento quando está vivo. Se uma pessoa come algum tipo de carne, mesmo que ocasionalmente, ela não é vegetariana. Vegetariano não vive de verduras e legumes. Esses alimentos fazem parte da alimentação, mas não são a base da dieta vegetariana.
Outras dietas
Idealizada por James D’Adamo em 1982 e popularizada por seu filho Peter D’Adamo através de um livro publicado em 1996, a dieta sugere uma alimentação diferenciada para cada tipo de indivíduo, de acordo com seu sangue, e leva em conta algumas características determinantes descritas pelo autor, como sendo da "evolução da espécie humana".
D’Adamo justifica suas teorias na ação de proteínas encontradas na superfície de certos alimentos chamadas lectinas, que podem fazer com que alguns tipos de células se coagulem. O autor divide os alimentos em três categorias: benéficos, neutros e nocivos, listando os que devem ser consumidos ou evitados por cada pessoa.
Em linhas gerais, a dieta determina o seguinte:
- Pessoas do sangue tipo O, quase 50% da população, devem seguir uma dieta rica em carnes, sem laticínios e cereais.
- Aqueles de sangue tipo A, por volta de 38% dos indivíduos, devem evitar as carnes vermelhas e laticínios em geral, dando preferência aos cereais e à soja.
- Para a parcela de aproximadamente 10% da população de sangue tipo B, a relação de alimentos permitidos é maior, engloba algumas carnes e peixes pouco usados aqui no Brasil como cordeiro, coelho, veado, truta e caviar.
- Para cerca de 4% da população de sangue AB, que segundo o autor, teria evoluído a partir dos tipos de sangue A e B, é estipulada uma dieta baseada nestes dois grupos sangüíneos, permitindo uma variedade maior de alimentos. Mesmo assim, recomenda evitar frutas como laranja, banana, manga e goiaba que são freqüentes no cardápio do brasileiro.
Vantagens
Não tem que pensar. Basta que a pessoa siga uma lista de alimentos permitidos e proibidos para o seu tipo de sangue, de acordo com a sugestão do autor.
Como a maioria das dietas, mesmo que com justificativas errôneas, a dieta do sangue apresenta uma redução calórica. Ela retira do cardápio de todos os tipos de sangue as guloseimas, frituras, carnes gordas, refrigerantes, induzindo seus adeptos a ingerir alimentos menos calóricos que, com o tempo, farão emagrecer.
Desvantagens
Muitos dos alimentos permitidos são caros e não fazem parte do hábito do brasileiro. Dos alimentos proibidos, vários são baratos e saudáveis, mas devem ser evitados pela maioria das pessoas que seguem a dieta do seu sangue.
É necessário levar sempre consigo ou decorar a relação de alimentos recomendados, para não sair da dieta, quando comer em restaurantes.
Difícil de ser seguida em família, já que cada membro pode ter um tipo de sangue, exigindo um cardápio diferente para cada um.
Esta dieta não estimula a adoção de hábitos alimentares saudáveis, e confunde as pessoas passando informações nutricionais não comprovadas.
Comentários
O livro da dieta do sangue faz afirmações desconhecidas pela ciência, e ao mesmo tempo não cita as fontes bibliográficas. Apesar de parecerem coerentes ao leigo, nenhuma das informações que são dadas apresenta comprovações científicas.
Um fato muito importante é que as lectinas são proteínas e portanto, para que elas cheguem à corrente sangüínea, precisam passar intactas pelo trato digestivo, pois desnaturadas elas perdem sua atividade biológica. Isto não acontece com estas proteínas, pois os sucos digestivos têm enzimas com função de desnaturar (decompor) as proteínas, para que possam ser absorvidas pelo nosso organismo.
O que acontece em um tubo de ensaio não se repete no corpo humano, cujas reações químicas existentes são muitíssimo mais complexas do que uma mistura de duas substâncias.
Algumas pessoas têm incapacidade de digerir determinados componentes dos alimentos. Um exemplo disso são os portadores de doença celíaca que não possuem enzimas para digerir o glúten, portanto não podem comer certos cereais e derivados, independente do seu tipo de sangue.
Nem todo mundo precisa comer a mesma coisa, nem fazer o mesmo exercício. Existem características individuais que devem ser respeitadas quando se modifica a alimentação e o estilo de vida.
Porém, uma única certeza (que não é moda) é que para se conquistar um peso saudável, deve-se adequar a qualidade e quantidade dos alimentos, e aumentar o gasto calórico com atividades físicas. A atitude mais correta e segura é procurar um especialista, que indicará a dieta mais adequada a cada pessoa.
Muito se tem falado sobre uma novidade alimentar do momento: a "Ração Humana". Assim, vale a pena analisar melhor as informações sobre esta febre que assola o país das dietas.
No começo, achei o nome muito estranho - de mau gosto até - e imaginei que ninguém se sentiria tentado a experimentar uma "ração", mas obviamente, me enganei.
Depois, me dei ao trabalho de conhece-la melhor, entendi o porquê da referida "comidinha mágica" tornar-se tão popular, e confesso que até a achei interessante.
Inicialmente, este pó foi idealizado com a intenção de ser um alimento completo e suficiente para atender as necessidades de uma pessoa, como acontece com a ração para animais. Porém, é difícil imaginar-se substituindo todas refeições por uma farinha, não é mesmo? Portanto, ela virou um complemento para várias dietas e é usada em substituição ou fortificação de uma refeição como o café da manhã ou jantar.
Os vários tipos de ração humana existentes misturam ingredientes como extrato de soja, fibras de cereais ou de frutas, sementes, levedos, cacau, guaraná, gelatina, etc. (veja algumas receitas caseiras abaixo) que, em conjunto, são responsáveis por fornecer vários nutrientes essenciais ao nosso organismo como vitaminas, proteínas, gorduras, minerais e fibras.
Cada um dos itens da ração humana tem suas qualidades nutricionais e até funcionais que despertaram a atenção de várias pessoas, mas, como sempre acontece, o apelo da indústria das dietas venceu a parada!
Como os alimentos saudáveis vêm ganhando lugar de destaque na nossa sociedade com aval dos profissionais da saúde, além de uma multidão obstinada a perseguir o milagre do emagrecimento fácil, obteve-se, com essa outra mistura de "ingredientes", a receita de sucesso para uma nova mania nacional.
E aí, como fica? Faz bem ou não? Emagrece ou engorda? É saudável ou prejudica? Vale experimentar ou melhor deixar essa febre passar?
A resposta como sempre é uma só: Depende de cada caso!
Pense:
- Qual é o seu objetivo para consumir este produto?
- Existe alguma contra indicação no seu caso?
- Sua alimentação habitual é saudável e equilibrada?
Pessoas portadoras de doenças crônicas como diabetes, hipertensão, insuficiência renal ou com alergia ou intolerância a algum dos ingredientes da mistura não devem consumi-la sem antes consultar seu nutricionista ou médico. Essas pessoas, eventualmente poderiam adquirir ou preparar um tipo de ração humana mais adequado às suas necessidades e restrições.
Se você é saudável e está em busca de uma nutrição melhor, pode incluir 2 colheres (de sopa) de ração humana na sua alimentação diária, substituindo, por exemplo, o pãozinho do café da manhã.
Se o seu objetivo é emagrecer, ela também pode ser usada (com critério) para compor uma dieta balanceada, pois seus ingredientes promovem saciedade e favorecem o funcionamento intestinal devido ao elevado teor de fibras, salientando que é necessário haver bastante hidratação para obter esse efeito.
Você quer engordar? Pode acrescentar à sua dieta a ração humana como um meio de aumentar as calorias ingeridas diariamente e, de quebra, incrementar o valor nutricional das refeições.
Quer fortalecer seus cabelos e unhas e melhorar a aparência de sua pele? As proteínas, vitaminas, minerais e gorduras benéficas que compõem a ração podem ser aliadas neste processo.
Muitas pessoas, após utilizarem a ração humana, perceberam efeitos benéficos em sua saúde e aparência. Isto se deve ao consumo regular dos nutrientes que não faziam parte da sua alimentação habitual.
Pontos para ela! Mesmo que o objetivo inicial fosse apenas o emagrecimento, a ração humana conseguiu fazer com que essas pessoas sentissem na pele as vantagens de melhorar o seu cardápio e, com isso, talvez passem a olhar com mais carinho para o que comem e continuem apostando no consumo de alimentos saudáveis.
Portanto, de uma forma geral, adaptada a cada caso, pode-se compor um cardápio equilibrado incluindo-se 2 colheres (sopa) da ração humana ao dia.
Vale lembrar a eterna recomendação de saúde: estilo de vida saudável, sem vícios, privilegiando a alimentação balanceada, atividade física regular e o controle do stress.
Você já incorporou estes hábitos? Não? Então comece por aí e lembre-se:
"Nenhum alimento sozinho será capaz de neutralizar os efeitos negativos dos maus hábitos".
Acompanhe aqui receitas de "Ração humana"
Bom apetite e boa saúde!
Dicionário
A palavra fitoquímico é usada para referir-se a compostos encontrados em vegetais que têm efeito benéfico na saúde ou um papel ativo na melhora do estado de indivíduos com enfermidades.
Os fitoquímicos estão presentes nos legumes, frutas, cereais, hortaliças, vinho tinto, óleo de oliva, etc., ingeridos em grande quantidade regularmente pelos povos da região do Mediterrâneo.
As gorduras podem ser divididas em dois grupos: as saturadas e as insaturadas.
Gorduras saturadas são sólidas à temperatura ambiente como a gordura das carnes, banha, manteiga e gordura vegetal hidrogenada.
Encontra-se a gordura saturada, em maior quantidade, nos alimentos de origem animal (carnes, leite, queijos e ovos) e naqueles preparados com gordura vegetal hidrogenada (sorvetes, biscoitos recheados, salgadinhos, por exemplo).
A grande ingestão (acima de 7% do total da gordura consumida) deste tipo de gordura está mais associada ao aumento de colesterol e triglicérides no sangue e, conseqüentemente, a maiores problemas cardiovasculares.
As gorduras podem ser divididas em dois grupos: as saturadas e as insaturadas.
Gorduras insaturadas são líquidas à temperatura ambiente, essenciais ao organismo e têm um importante efeito na proteção cardiovascular.
As gorduras insaturadas podem ser subdivididas em monoinsaturadas (azeite de oliva, óleo de canola, abacate e castanhas) e poliinsaturadas (com ômega 3 - encontrado em peixes de água fria como salmão, arenque, sardinha, atum e na semente de linhaça e como ômega 6 - encontrados em maior proporção nos óleos vegetais como soja, milho, girassol).
A boa proporção seria de 1 parte de gorduras saturadas para 2 a 3 partes de gorduras insaturadas.
Gorduras ou ácidos graxos trans são produtos do processo industrial que transforma os óleos vegetais em gorduras sólidas, resultando na famosa gordura vegetal hidrogenada. Pode aparecer naturalmente, em pequena quantidade, em alimentos de origem animal como carne e leite.
Para quem tem uma alimentação equilibrada durante o dia, a substituição do café da manhã por três colheres de sopa da receita misturadas ao leite ou suco não faz mal à saúde e pode enriquecer a dieta.
As pessoas não devem se alimentar somente desta mistura, nem exagerar na quantidade usada. Os especialistas recomendam ainda que pessoas com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, tomem cuidado. Estas pessoas devem retirar o açúcar mascavo, o guaraná em pó e o cacau da receita.
Receita número 1
Ingredientes:
250g de extrato de soja em pó sem açúcar
250g de farelo de trigo
250g de farelo de aveia
50g de semente de gergelim
50g de farinha de linhaça marrom ou dourada
50g de guaraná em pó
50g de levedo de cerveja
50g de gérmen de trigo
50g de açúcar mascavo
50g de gelatina sem sabor
50g de flocos de quinua
50g de cacau em pó
50g de farinha de maracujá
Rendimento: 1,250 Kg
Receita número 2
Ingredientes:
200g de farinha de linhaça marrom ou dourada
200g de farelo de aveia
200g de gérmen de trigo
150g de extrato de soja em pó sem açúcar
100g de farelo de trigo
100g de flocos de quinua
100g de semente de gergelim
50g de cacau em pó
50g de levedo de cerveja em pó
50g de farinha de maracujá
50g de gelatina sem sabor
Rendimento: 1,250 Kg
Receita número 3
Ingredientes:
200g de farinha de linhaça marrom ou dourada
150g de extrato de soja em pó sem açúcar
100g de flocos de quinua
100g de flocos de amaranto
100g de semente de gergelim
50g de cacau em pó
50g de açúcar mascavo
50g de farinha de maracujá
Rendimento: 800g
Modo de preparo
Bata todos os ingredientes no liquidificador e armazene a mistura em potes plásticos opacos ou em vidros bem fechados na geladeira.
Como consumir
Adicione 2 colheres de sopa por dia em alimentos como suco, iogurte,vitamina, salada de frutas e banana ou mamão amassados. Adoce a gosto, se necessário.